04 outubro 2011

Carta numero: 2
Vila Nova de Cerveira, 18 de Setembro 11
Como já podes ter comprovado em cima hoje é dia 18 de Setembro, Domingo, e acabaram de dar as nove e um quarto da noite, e eu , ao contrario do que a minha mãe me mandou vir fazer, encontro-me sentada a secretaria, a escrever, para ti meu amor.
Tive que o fazer, as saudades já são muitas e elas apertam e magoam… Não que desapareçam ao escrever-te, mas tenho a necessidade de partilhar isto com alguém, e ainda não fui capaz de encontrar alguém que me compreenda melhor que o papel. O problema, o meu maior problema, é conseguir exprimir-me por palavras, de tão forte que isto é.
Agora pensa comigo : lembras-te de como tudo começou?, do nosso primeiro beijo?, da nossa primeira conversa?
Algum dia te passou pela cabeça que nos fossemos a tornar tão especiais um pelo outro ? que fossemos passar tanto tempo juntos, porque já la vão mais de 4 meses…
Pedro, tu- e só tu- tens sido sempre a única coisa que eu desejei, e sem duvida a melhor que coisa que me apareceu na vida.
E já nem consigo imaginar a minha vida sem ti, sem a tua mensagem, sem o teu cheiro, sem o teu calor. És demasiado especial para o conseguir fazer !
Estou aqui para te amar, para te segurar. Estou aqui para aprender contigo e para receber o teu amor em troca.
Sou a pessoa mais feliz do mundo porque já tenho aquilo que todos procuram e poucos encontram : aquela pessoa no mundo que se nasce para amar !
Ah e antes de acabar, desculpa se alguma vez te magoei.
São agora dez e dez, certas, nem mais um minuto! Já se começa a fazer tarde, amanhã é dia de aulas! Por isso me despeço de ti…
Ah, lembra-te: amo-te e amar-te-ei sempre, para o melhor e para o pior!
Com amor :
Francisca Ribeiro

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